sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Mio Bock Matias


Este é o nosso gato. Feiticeiro, meigo e lindo de morrer.
Título: Abandonado
Técnica: Acrílico

S/Título

Técnica: Acrílico
Dimensões: 80x60
Técnica: Óleo s/tela
Dimensões: 90x70







Técnica: Acrílico
Dimensões: 70x60

















Técnica: Acrílico
Dimensões: 25x35
Título: Em mim
Técnica: Cera
Dimensões: 65x55
Título: Fusão       
Técnica: Acrílico
Dimensões: 70x60

terça-feira, 16 de junho de 2009

Título: Chuva de Peixes
Técnica: Acrílico
Dimensões: 60x70
Título: Maternidade
Técnica: Acrílico
Dimensões: 80x100

sábado, 23 de maio de 2009






















Título: 1Bigo
Técnica: Acrílico s/tela

Dimensões: 30x24cm

1 bigo...
No rasto de mim, como um animal de cio, procuro por caminhos tortuosos, por vias de desvario, O labiríntico percurso que me leva a G…
É 1 o ponto que procuro, é 1 o número sagrado. Mas milhares de pontos multiplicam–se no meu cérebro, carregados de um vermelho de orgia, envolvidos de negrume de morte.
Não vejo o fim, ainda, falta o grito de êxtase, falta o único 1 que importa…
Viciosa, devassa, suplico pelo perdão original sem ainda ter pecado, neste caminho sem fim, neste vazio de meio percurso que me tenta pela desistência, ora o vermelho que me aquece as entranhas, ora o negro de ameaça que gela a alma. Prazer, morte. Destino de uma tela violenta que me enreda em contradição de querer. Caminho então, quando o querer é morrer, quando a procura é vida. Perco o meu ser, que não o desejo. G é 1. G é o cume do meu prosaico umbigo. O derrame final aproxima-se, cedo a Mefistófeles, estou quase lá, afasto-me do periférico, o centro está ali, à vista, escaldo. Febril, não cedo. Louca, avanço, tropeço, tropeço, engano-me, engano-me, são linhas e linhas infinitas de caminhos negros deconhecidos, são linhas frias, gélidas que me afastam implacáveis. Mudo de rumo, insistente, Finalmente vislumbro-o, fálico. Estou quase, quase. Volta o calor, a temperatura aumenta à velocidade da luz. Vem Mefistófeles, vem, és tu o meu número 1, sou eu que, finalmente, solto o grito dos infernos que reclama em um ápice todo o céu divino no meu… Umbigo!
SINATRA
Publicado na Revista Umbigo, edição 26

domingo, 10 de maio de 2009

Título: Paris
Técnica: Óleo e Colagens s/tela
Dimensões: 50x70cm
Título:
Homem da Chuva
Técnica:
Acrílico s/tela
Dimensões:
60x50cm

quinta-feira, 30 de abril de 2009

Título: Irreverência
Técnica: Acrílico s/tela
Dimensões: 200x150





















Título: Silênci0
Técnica: Acrílico s/tela
Dimensões: 30x24cm


Silêncio…

Silenciam o meu sangue,

Silenciam a minha incrédula mortificação de um farpado que me rasga,me amarra, me rompe em milhares de golpes cirúrgicos, inomináveis,o músculo vital, o músculo invisível que sou eu, inteira…

Silenciam o meu sangue,

Os pueris, os ignóbeis, os poderosos que me encurralam sob a sombra das suas armas infinitas, disfarçadas em altares salvíficos, erguidos em nome de deuses e impérios que cumprem desígnios superiores que exigem a vénia, a maldita vénia dos indefesos agradecidos.

Silenciam o meu sangue, sob linhas infinitas de morais de medo que são… a moral!

Mas, no silêncio do meu sangue, abro o buraco negro eterno entre os meus lábios, e solto o som estratosférico qua calaria o universo, desesperada, maldita! E eles, moucos…

Elevo o braço, contorno de todo o meu ser, pouso-o, delicada, na minha coroa de combatente e espirro, espirro pelas ínfimas entranhas da rede farpada que me corrói, jorro espirros colossais de todo o vermelho carregado do meu sangue em cima de todas as suas cabeças, ensaiando o grito universal...

Em silêncio.

SINATRA